" Never thought I'd be alright till you came and changed my life what was cloudy now is clear you're the light that I needed” − Christina Aguilera
Porquê que ela sorria automaticamente? Porquê tantas perguntas e porquê
“Do Teu Jonas”? Estranho demais, mas okay!
Friday,
08:29 A.M. Lovato & Jonas’s House, Texas
− Bom dia, Nina! – Ela
acenou. Nina queria dizer algo. Demetria prosseguiu o seu caminho até ao
quarto, abriu a porta e não viu ninguém. Correu até Nina. −
Nina? Nina, onde está a Pérola?
− Bem, primeiro
acalma-te. – Ela fê-la sentar-se. – Eu tentei explicar antes de entrares no
quarto, mas a teimosia é soberana!
− Okay, diz logo! – Demetria bufou sem paciência.
− A Leucemia está cada vez pior. Ela foi levada para o hospital,
porque estes podem ser os seus últimos dias. Eles precisam de um dador
urgentemente.
− Eu tenho de ir para lá! – Foi puxada novamente por Nina para se
sentar. – O que foi desta vez?
− Ela está para ser adotada. – Agora sim, o seu Mundo desabou. Ela podia qualificar a sua dor como
um redondo dez. Toda as Vidas têm a sua
dor.
− Como? Como assim? – Ela não queria acreditar. Tinha de aceitar.
Para quê ser boa para a Vida, se ela a
magoava a cada instante?
− É isso! A Vida segue e tu tens de o mesmo. – Nina levantou-se.
– Podes ir e boa sorte. – Ela levantou-se ainda a pensar naquilo, caminhou
devagar até ao carro. Destrancou-o e sentou-se ao volante. As lágrimas iam escorrendo,
algumas multas viriam, dado que ultrapassou os semáforos. Ela chegou ao
hospital. Fez tudo certo. Agora, viria a parte de doar o sangue, não que ela
tivesse medo. As últimas vezes foram
chocantes. Tantos exames que ela fez quando foi para a Reabilitação. E aquele
enfermeiro carniceiro? Furou o braço dela até encontrar a sua veia. Meu Deus!
Lembrança terrível!
− Demetria Lovato! – A enfermeira chamou-a. Era agora ou nada. Caminhou até à sala e sentou-se na cadeira. O
enfermeiro era simpático, novo, alto, moreno, olhos verdes e Canadiano. Não foi
mau, apenas uma picadinha de abelha.
Terminou e foi embora. Não teve coragem de ver Pérola deitada numa maca quase a
morrer. Seguiu para Divine Art.
Friday, 09:40 A.M. Divine Art Company,
Texas
− Olá, Jéssica! – Ela acenou sem ânimo. Jessica parecia mais
animada que ela. Demetria caminhou até à sala de Jennifer. Bateu à porta e viu
Jennifer trabalhar com Liam. – Ora, parece que aqui já se trabalha.
− Tem de ser. Estávamos a trabalhar em algumas coisinhas, só para
adiantar. – Jennifer escrevia sem parar.
− Já disse a data do grande dia? – Liam fez-se notar na sala.
− Daqui a duas semanas. – Ela foi direta.
− Duas semanas? Isso é uma brincadeira? – Ela ficou estática.
− Não. É a sério! – Continuou a escrever sem parar.
– Então, okay. – Teve uma ideia. − Jen? Odeias a Jessica, correto? – Ela apenas acenou “Sim”. – Porquê? – Ela retirou os olhos
do texto pela primeira vez.
− Uma palavra: Namorado.
− Um homem? Vocês
chatearam-se por um homem? – Liam
perguntou incrédulo.
− Nós namoramo-lo ao mesmo tempo. Ela era a minha melhor amiga.
Ela roubou o meu amor!
− Já tentou pensar que era ele que vos enganava às duas? Tu
ouviste-la? – Demetria encarou-a.
− Ela…
− Há quantos anos já a conhecias? E a ele? Porque foste confiar
justamente nele? Homens adoram brigas, usar, traiçoeiras, causar… − Liam olhou-a. – Okay, alguns homens.
− Ela… − Jennifer
tentou desculpar-se. Falha total, não
havia nada a explicar.
− Jennifer, convence-te que erraste tal como ela. – Liam disse
num sussurro. O silêncio instalou-se na sala. Trabalharam em silêncio por pouco
tempo, afinal palavra puxa palavra.
Friday, 08:30 P.M. Lovato & Jonas’s
House, Texas
Ela continuava a olhar o penso
que cobria o furo da agulha. Pensar que só depois de algum tempo faria isto, não para ela, mas para tentar salvar
alguém. Alegrava-a e ao mesmo tempo entristecia-a, por não ter certeza.
− Para de pensar na morte da bezerra. – Alguém falou da porta.
− Piadas secas a esta hora? – Demetria perguntou.
− Algum problema? – Olhou o seu antebraço. – Isto é o quê,
exatamente?
− Doação de sangue. Eu segui o teu conselho. Basta saber se valeu
a pena. – Passou os dedos pelo penso redondo. Ele sentou-se ao seu lado.
− Tudo vale a pena. Se fizeste era para ter acontecido. Pensa que
tudo irá correr na perfeição. – Passou os dedos no seu rosto. – Agora, vem
comigo.
− Para onde e para quê? – Perguntou desconfiada. Ele arrastou-a
para o carro.
Friday, 08:40 P.M. De La Garza’s House,
Texas
− Que bom ver-te, minha filha! – Dianna abraçou-a. – Joseph,
quanto tempo!
− Demetria! Que saudades! – Madison e Dallas disseram em coro. Como Dallas tinha mudado… O rosa já não
estava presente a cem porcento no seu vestuário. Demetria abraçou-as e pela
primeira vez fê-lo com Dallas. O seu perfume era leve, porém muito delicioso.
− O Eddie está com algumas dores, por isso… − Dianna foi interrompida.
− Estou aqui! Eu sei que não sou bem-vindo, mas fazer o quê? –
Fez-se notar o mau humor. Tudo o que parecia que ia correr às mil maravilhas
foi por água abaixo.
− Você adora causar, verdade? – Dallas disse. Pronunciando-se
pela primeira vez na vida. Eddie rolou os olhos e ignorou.
− Minha querida, há quantos anos não festejas o teu aniversário.
– Dianna perguntou e ela sussurrou “Muito
tempo.”
− Isso vai acabar hoje. – Ele pegou na sua mão.
− Sim e? – Demetria continuava sem perceber. Dianna trouxe alguns
papéis, talvez para preencher. – Eu não assino nada sem ler as letras menores!
– Eles riram.
− Apenas assina. – Dallas disse. Demetria assim o fez. Para quê
isto? Será alguma regra para quebrar os
anos de “Não-Aniversário”?
− Parabéns, Demetria. A Pérola é toda tua. – Ela continuava sem
perceber.
− Pessoas! Traduzam, por favor!
− Estes são os papéis de adoção da Pérola, sua lenta. – Madison
disse. – É assim tão difícil? −
Fazia sentido o porquê de Nina ter dito que Pérola estava para ser adotada.
− Vocês estão a troçar, certo? – Ela sorriu. – Mas, isto é
incrível! – Ela abraçou-o. – Santo Deus!
− Já que isto é incrível, eu tenho algo a dizer. Eu e o Trace
vamo-nos casar. Por favor, não me matem! – Dallas mordeu o lábio inferior.
− Eu avisei que isto daria em casamento! – Demetria e Dianna
disseram e entreolharam-se.
− Isso é um “Parabéns”?
− Claro! Dallas, toda a gente sabe como era essa relação. –
Madison disse como se fosse óbvio.
− Vais fazer o papel da tua irmã? – Eddie disse para se fazer
notar novamente, já que ninguém lhe dava bola.
− Não, porque o único que finge é você. – Demetria defendeu
Dallas.
Friday, 08:30 A.M. Divine Art Company,
Texas
Two weeks later
Two weeks later
− Não, isso está torto! – Jennifer via se tudo estava em ordem. –
Por favor, despachem-se! – Jennifer esbarrou em alguém. – Vê se desapareces!
− Por favor, Jennifer! –
Jéssica apanhava os papéis que lhe tinham voado das suas mãos. − Eu também faço parte da equipa. Sem
mim, falhas, tal como se não te tivesse a ti!
− Meninas acalmem os ânimos. – Demetria surgiu. – Nem tentem
dizer que não estavam a discutir.
− Sim, senhora! – Jéssica riu.
Friday, 10:53 A.M. Divine Art Company,
Texas
− Demi, o teu telemóvel/celular. – Jéssica avisou-a depois do fim
do desfile. Devia ser a terceira vez que tocava.
− Estou? − Ela atendeu a chamada,
porém ficou em dúvida, era um número desconhecido.
− Sr.ª Demetria Lovato Jonas?
− Eu mesma. Quem fala? – Disse
trémula. Seria…? Não!
− É do hospital, é sobre a doação.
– O seu coração acelerou. – Já temos os resultado e está tudo aposto para fazer
a doação. – Os seus olhos encheram-se de lágrimas. Não podia acreditar.
− Eu vou já para aí! – Com certeza
que a pessoa da outra linha tinha algo mais a dizer. – Meninas! Eu preciso de ir!
Vocês têm de se apresentar na minha vez. Não adianta discutir isso, tenho uma
vida nas minhas mãos. − Demetria aproveitou o momento. Ela sabia que elas
fariam as pazes.
− Demi! Ah, Jéssica... Vamos. – Jennifer disse rendendo-se.
− Nem penses. Eu fico!
− Nós estamos fodidas por culpa dela. Estamos juntas nesta merda,
por isso levantar-nos-emos juntas. – Jennifer deu a sua mão a de Jéssica. Era
bom voltar a sentir a pele da outra. Como nos tempos em que davam as mãos em
crianças e corriam pelo campo
Continue…
One Year! Minha gente,
passou depressa! Eu cresci muito e a minha escrita melhorou um POUQUINHO! Para
não falar que esse é um dos últimos capítulos e faltam apenas dois para acabar.
#Choremos
Eu quero agradecer à Jenny,
Peeh, Ruh, Rafaela, Jessica e às outras meninas que pouco comentavam. Obrigada.
É a única coisa que tenho a dizer. Obrigada de coração.
Enfim, ninguém quer
saber disso.
Beijos.
Não fique triste, quem sabe algo melhor virá. É, finalmente eu postei ^_^
ResponderExcluirAh obrigada, Jenny :D Ficou original, gostei <3
Postarei assim que puder.
Beijos, Gata
Awnnnn chorei :( confesso, tinha dado uma pausa na sua fic e li uns 5 ou 6 capitulos pra me atualizar mas enfim... tá divo, como sempre!!
ResponderExcluirAwwn chorou? Porquê? Realmente, já tinha saudades de te ver aqui. Me faz falta, Peeh!
ExcluirObrigada, Diva!
Besos