− Simplesmente, não vai. Chegamos agora. Demi, vamos logo despachar o
assunto dos sapatos! − Dianna deixou todos a olharem para elas, porque teriam
elas tanta pressa?
− Mãe, enlouqueceu de vez? – Demetria sorriu para os que as encaravam e
puxou Dianna para si.
− Cala-te, Demetria. Mais tarde, vais-me agradecer.
– Agradecer-lhe porquê? Por que
me vou casar com uma pessoa que eu odeio? E que me vai dar uns saltos altos, se
bem que não tenho jeito para andar com eles?
– Demetria! – Dianna repreendeu a filha. − Eu sei que não te ajeitas a andar,
por isso eu mandei guardar uns All Stars brancos.
– Oh, obrigada, mãe! – Demetria agradeceu, mas parte de si
ainda estava triste e desiludida. −
Obrigada por tentares ajudar, apesar de me forçares a casar.
− Chega, está bem? –
Demetria rolou os olhos. − Vamos
antes que eles pensem, que estamos a planear uma fuga. – Dianna sorriu para a filha, primeira
vez em anos, fez-lhe um carinho no braço, desta vez Demetria retribuiu.
Demetria e Dianna saíram, porém não viram ninguém, foram até à costureira para
terem a certeza que ela tinha aceitado costurar o vestido.
– Bom dia! – Mãe e filha disseram.
– Ainda bem que apareceu, menina!
Vamos experimentar o seu vestido? Mas calma que ele ainda não está pronto, é só
a primeira prova. – Mercedes virou-se para pegar o vestido e deu-o a Demetria.
− Então? Como ficou? É melhor eu desistir disto e comprar um a
sério, não? – Demetria saiu do provador
e deu uma voltinha.
– Estás… linda! – Dianna tentava encontrar palavras
para Demetria. Não tinha dado conta que a
sua filha tinha crescido.
– Vocês estão a troçar, certo? − Um sorriso rasgou-se no rosto de
Demetria. – Quando o podemos vir buscar?
− Quinta-feira, pode ser? –
Mercedes pegou na sua agenda e guiou-se com o seu lápis até encontrar um espaço
vazio.
– Perfeito! O casamento é na sexta-feira.
− O seu sorriso desfez-se
rapidamente. − Muito obrigada,
Sr.ª Mercedes.
− Não precisa agradecer, menina. Desculpe-me pelo desentendido. – Mercedes abraçou Demetria, Dianna despediu-se
e saíram da loja em silêncio.
– Já fizemos tudo e eles estão a
chegar, podemos ir?
− Vocês podem ir andando, mas nós, nós ainda vamos ficar. – Dianna empurrou Demetria e Joseph
para fora do shopping com um sorriso
cínico.
− A tua mãe é demasiado muito stressada. – Joseph impedia que o gelo se formasse.
– Nisso tenho que concordar contigo
e ainda não viste nada. Vamos? –
Demetria falava normalmente com ele, sem frieza.
– Claro! E a tua irmã?
− Temos que a ir buscar. −
O telemóvel/ celular de Demetria começou a tocar.
– Sim? Quem… −
Demetria não reconheceu o número, porém atendeu da mesma maneira.
– Fuck you, Demetria! Menina, que caralhos aconteceu? – Selena, conseguiu reconhecer só
pelo tom e sotaque que ela tinha quando discutido ao telemóvel/ celular.
− Calma! Se quiseres
saber, passa lá em casa..
– Para de sacanagem! E…−
Demetria desligou exatamente na cara da Selena enquanto ela discutia, ela iria ficar puta quando desse conta.
– Era...? – Joseph mantinha os olhos atentos na estrada e tentar não ouvir
a conversa, mas ele não era surdo.
– Selena a gritar nos meus
tímpanos. – Demetria guardava o
seu telemóvel/ celular na mala.
– Ela já ponderou curar-se? – Os
dois riram. Instalou-se uma vez mais um silêncio entre os dois, uma trajetória
de carro até à escola, silenciosa, mas não uma trajetória silenciosa
incomodativa, parecia que tinham conquistando um pouco de amizade. – Vais lá ou
queres que vá eu?
– É melhor eu ir. − Demetria desceu do carro e aguardou
que Madison saísse pelo portão.
– Olá, pessoas lindas! Como vai a
“Missão Casamento Fake”? – Madison sentou-se no meio do banco
de trás inclinando-se o máximo possível.
– Como foi a escola? – Demetria e Joseph perguntaram
tentando desviar o assunto do dia, melhor,
da semana.
− Não desviem o assunto. Sim, correu bem.
– Vai bem a missão impossível. Falando
em coisas sérias, a Selena como estava?
− Ela foi quem mais me alegrou hoje. – Madison desfez-se em risos. − Tudo começou quando cheguei lá sem a tua companhia e a Selena
começou com o ataque de curiosidade dela. Quando ela estava prestes a acalmar
chegou o Trace e o Nick, e que por sinal já sabiam de tudo e daí a Selena ficou
enervada por ser a única a não saber nada. Mas como ela é pior que qualquer
criança, ela andou encima deles até telefonar-te.
– E parece que ela não mudou nada
nesses dois anos! – Demetria começou a rir.
Tuesday, 06:26 P.M. De La Garza’s House, Texas
– Alguém poderá atender a maldita
da campainha? – Dianna gritou
de qualquer um dos cómodos opostos à cozinha.
− Eu vou! –
Demetria respondeu num grito descendo as escadas.
− Olá, minha querida Demetria. Que bom ver-te... E agora chega
dessa palhaçada e conta logo tudo. –
Selena começou pela sua personalidade calma e depois fez-se convidada. Demetria
foi arrastada por Selena para o seu próprio quarto.
− Ponto 01…
Continue…
Agora sim compreendo porque alguns dos autores de fic’s
diziam sempre "Está uma bosta mas comentem", eu acho que me estou a
descobrir ainda mais, eu acho que sou Perfeccionista e
Kkkkkkkk it's okay. This isn't a stuff! ( isso n é uma bosta/merda/bagulho) ta perfeito!!!
ResponderExcluirObrigada Peeh!
ResponderExcluirSua diva seduzente