Mistreated
Misplaced, misunderstoodMiss know it, it's all goodIt didn't slow me down− P!nk in Fucking Perfect
− Se inteligência pagasse
imposto, estarias endividado. – Selena bateu com a mão na testa. Jonas
aguardava os seus cinquenta dólares. Selena colocou os seus queridos e frescos
cinquenta dólares, certamente pagariam uma entrada na discoteca.
− Muito chateada? – Selena
sentou-se num banco próximo de Lovato.
Demetria mordia o lábio
inferior e segurava a cabeça com a mão esquerda.
− Se queres saber, chateada
é pouco. Eu adoraria socar a cara daqueles dois idiotas.
− Sabes o que eu ia adorar?
Uma discussão! Já está na hora de socar aquela vaca.
Demetria olhou-a incrédula.
Selena parou de falar naquele assunto.
– Vem para perto de nós,
faz de conta que ela não existe.
− Missão quase impossível.
…
O encontro foi um desastre
total, o clima ficou tenso e pesado.
− O que vão fazer logo à
noite? – Ashley fez-se notar mais uma vez.
− Dar um tiro na cabeça
para… − Selena deu-lhe um pontapé na canela da perna. – Dormir, só isso. – Demetria
levantou-se na direção da porta de saída, não conseguiria ficar sem mandar uma
boca ou indireta. – Adeus!
Thursday,
05:21 p.m. Lovato’s House, Santa Barbara CA
− Mãe? Mãe?! – Demetria
chamou inúmeras vezes e pousou as chaves na mesa de centro. O cheiro no ar de
rosas, novamente, trazia-lhe recordações e memórias automáticas. Isso
assustava-a, talvez porque não queria saber o que era e muito menos falar sobre
isso.
Ela tremia cada vez que se
despertava das memórias, era assustadora aquela imagem. Levou-a a deitar-se no
sofá e a encolher-se no mesmo.
Thursday,
08:00 p.m. Lovato’s House, Santa Barbara CA
− Demetria? – Uma voz
chamou. Os olhos abriram lentamente, a luz da lâmpada da sala tornou-se forte
aos olhos recém-acordados de Demetria. – Estás bem?
Demetria queria responder “não” e “porquê”, mas as suas preocupações seriam ignoradas, por isso…
− Sim, por que não estaria?
– Sentou-se no sofá e segurou a cabeça com as suas mãos, agora, frágeis.
− Tu agarraste-te à
almofada e disseste coisas sem sentido. Por que não falas?
Podia imaginar as várias
coisas sem sentido que foram ditas, o melhor era não perguntar.
− Eu não vou falar, porque
não há a ser dito. Não adianta implorar. – A cada palavra dita o seu corpo
recuava.
− Estás a mentir. – Dianna
olhou-a no fundo dos seus olhos.
− Provas?
− De cada vez que mentes,
tu piscas os olhos. É como se o teu corpo recusasse a mentira. Mentir só te
fará pior.
− Que ódio, isso é mentira!
Não dá mais para conversar consigo. Tudo vai dar a uma discussão. Começo a
odiar-me, por tudo estar a dar mal e as pessoas se afastarem como se fosse uma
maldição. – Levantou-se do sofá e foi para o seu quarto.
Ultimamente, o seu quarto
era o único lugar que não parecia um campo de batalha. Um lugar onde o silêncio
reinava, nada mais interferia que o barulho baixo do choro que pertencia ao seu
coração.
…
Meia hora tinha-se passado
desde que o tornado passou. O seu corpo parecia que era empurrado por alguma
coisa, era mais forte que ela.
O seu telemóvel/ tocava
freneticamente em cima da cama, talvez alguém que quisesse dizer alguma coisa
que ela não queria ouvir.
O silêncio tinha sido
quebrado pelos barulhos terríveis que eram ouvidos no andar de baixo. A raiva
de Dianna tinha sido despertada subitamente. Dianna e Demetria eram parecidas
nisso, permaneciam caladas até se
sufocarem e depois destruíam-se.
A cada passo dado, as suas
pernas ficavam cada vez mais pesadas e lentas, aquilo estava errado e não
levaria a lado nenhum.
A água estava gelada, cada gota escorria
até ao seu pescoço nu. As suas olheiras estavam maiores que da última vez, o
seu hábito de chorar todas as noites começava a trazer consequências pesadas.
Os seus lábios, que eram mordidos levemente pelo nervosismo, estavam agora
doloridos e vermelhos. Ela mudou imenso desde há dois anos. Era notável.
Depois de ter o seu rosto
enxaguado pela toalha azul-marinho, abriu a gaveta e notou que a sua lâmina
estava no lugar de sempre.
Depois de a tirar, a fazer
rodar nos seus dedos, pensar se aquilo a aliviaria as suas dores e os seus
desaforos, sentou-se na tampa da sanita.
Hey, Guys! Tudo bem?
Estes dias têm sido bastante corridos, na quarta da semana passada
fiquei doente, na sexta dessa mesma semana faltei e para finalizar, os testes e
trabalhos escolares...
Acho que não estava bem para postar, nem sei se cumprirei à risca o
plano de postagem.
Desculpem.
Hey, Jenny! Tirando a tosse, estou muito melhor, obrigada!
ResponderExcluirAinda bem que gostou ^_^ Identifica-se?
Postarei assim que poder.
Besos :-*