Esse cabelo foi um dos melhores, não?
Thursday,
09:24 A.M. In The Street, Texas
− Esta tua família é
uma caixinha de surpresas, hã? – Liam limpou-lhe as lágrimas.
– Ainda não viste nada.
– Espero que mais dessas não aconteçam. Porque fica é miuito constrangedor.
Tipo, o teu padrasto é o machão preconceituoso, a tua mãe é do tipo
arrependida e a Dallas é a arrependida, porém no fundo ambas têm um coração manteiga
derretida.
– É bom ter de novo aqueles que amavas
odiar, mas agora são apenas os que amas amar. – Demetria deu um meio sorriso
bem tímido.
– Deve ser mesmo. Foi ótimo
viver essas emoções todas pela manhã, mas tenho planos. – Ele disse colocando a
mão no ombro de Demetria.
– Não queres uma boleia/carona?
– Obrigada, mas o lugar onde
quero ir não fica muito longe. Eu acho… −
Ele riu e despediu-se dela, já ela, continuou até chegar ao seu carro.
Thursday, 09:34 A.M. Orphanage, Texas
– Olá, Demi! Podes cá vir? –
Nina gritou do meio do corredor.
– Olá! O que queres? Fui descartada?
– Esse era um pesadelo recente, porque talvez Pérola tivesse uma ligação com
ela além de “amigas”.
– Credo, menina! Óbvio, que não!
É sobre a Pérola. – Nina riu, porém rapidamente mudou a sua expressão. – Sabes
que ela tem leucemia? – Ela acenou um “sim”
com a cabeça. – Está difícil de encontrar um dador, ela poderá morrer. – Demetria
levou as mãos ao rosto, num gesto de “Não
é possível”. − Lamento
imenso. – Nina pousou as mãos nos ombros dela.
– Isso é uma brincadeira,
correto? Ela não vai morrer! – Ela nem podia acreditar que a sua menina estava
em risco de vida. Ela gritara baixo para Nina.
– Não, Demi. Antes fosse
uma brincadeira. Só que precisas ser forte, por ti e por ela. – Ela abraçou-a. – Vai lá, que ela já está à tua espera.
O coração dela continuava a sangrar e a chorar baixinho. As lágrimas insistiam em cair automaticamente.
Acelerou os passos em direção ao quarto. Quando alcançou a porta, parou para
limpar os rastos de lágrimas.
– Demi! Quantas saudades! –
Correu na sua direção abraçando as suas pernas morenas.
− Olá, minha pequena. Sentes-te bem? – Ajoelhou-se para ver a sua
cara delicada e pequena.
− Um pouco cansada, só. O teu rosto está vermelho e inchado.
Magoaste-te?
– Não! Foi apenas uma coisa que me
deixou triste, muito triste… Vamos até lá fora? – Fugiu do assunto, longe da vista longe do coração.
– Agora? Neste momento? Nós duas
lá fora de manhã?! – Esta ideia era bem fresca, ela estava habituada à rejeição, humilhação…
– Óbvio, menina Pérola. – Demetria
pegou-a ao colo. Atravessaram o corredor. Tudo parecia normal demais, já
ninguém olhava, talvez eles nunca olharam demais. Era um medo, uma insegurança que
possuía. Abriram a porta e puderam ter a visão do jardim. A relva devia ter
sido recentemente cortada. Ela pousou-a na relva verde e fresca. – Vamos nos sentar
naquela sombra da árvore? – A menina acenou um “sim” seguido de um sorriso.
– É bom cá estar! Magnífico,
acho que devíamos fazer isto mais vezes, Demi. Já te sentiste assim? – Pergunta
inocente com resposta realista. Não, não resulta.
– Sim, devíamos fazê-lo mais
vezes. Sim, já estive numa situação parecida, mas tu és pequena para perceber,
sim? – Demetria acarinhou o seu rosto. A menina concordou sem entender Demetria.
– Porque não vais brincar com aquela menina? Ela está sozinha.
− Vou tentar. – A menina levantou-se timidamente. Aquela imagem
fazia Demetria pensar na partida da menina. Deixou que as lágrimas vencessem
agora, enquanto nada nem ninguém via. Orgulho?
Não, ela só não queria que a questionassem sobre a causa da dor. O maldito
telemóvel/celular começou a tocar no bolso de trás dos seus jeans. A
desaparecida que já não ligava ou aparecia mesmo lá em casa, depois do ano letivo
ter terminado. Demetria ainda hesitou mas seria muita maldade.
– Demetria Devonne Lovato,
necessito da tua ajuda! Ao final da tarde, lá pelas dezoito horas. Eu sei que
desapareci e nunca mais voltei e blá blá blá... Pode ser? Por Favorzinho! – Ela
nunca mudaria essa mania de falar sem falar depois com uma vozinha de bebé.
– Eu poderia dizer o quanto me
fazes falta, sua cadela! Poderia até te maltratar até à morte e isso envolveria
discutirmos e odiarmo-nos até à nossa morte. Porém, eu sou uma boa pessoa. Sim,
vou-te ajudar. Sabes que trabalho das cinco horas até às nove na Divine Art,
não? – Demetria disse-lhe num tom de brincadeira.
– Pois é… Não podes faltar por
um dia? Caraças, eu sou a tua melhor amiga! Magoaste-me! – Ela voltou a pedir
com voz de bebé.
– Okay, Sel! Depois não te
queixes que recebes maltratos. – Demetria avisou-a enquanto Selena lhe desligou
o telemóvel/celular na cara.
Continue…
Hi, Gatas! Eu voltei e
não sei se vou ficar para sempre. Eu não posso prometer como todas as outras
vezes. Eu pareço com o José Sócrates, desculpa gente do Brasil / Estados Unidos
/Alemanha / China /Ucrânia / Índia / Turquia / Rússia e Indonésia… Eu vou traduzir.
José Sócrates = José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa é um político português.
Foi secretário-geral do Partido Socialista, de Setembro de 2004 a Julho de 2011
e Primeiro-ministro de Portugal de 12 de Março de 2005 a 21 de Junho de 2011.
(Créditos à querida Wikipédia) Ok, chega de lições de cultura e política, se
não as “notas” ficarão maiores que o cap.
Eu alterei um
pouquinho o último cap. Penso que ele ficou uma bosta literal, porque só teve a
Ruama a comentar :/ Tenho saudades da Rafaela, cadê você?
Eu tenho estado
ocupada com os preparativos do canal, porque tenho de acabar de instalar o
editor de vídeo, determinar o local, finalizar o fundo e gravar os 03 vídeos
(Video de apresentação/ Cover e um outro vídeo que não posso revelar.)
Meninas, há vagas de
afiliação para MUITA gente. Se quiserem é só pedir.
Espero que gostem, eu
dei o meu melhor.
Beijos.
Sério? Que bom saber que há leitoras que ficam assim ^_^
ResponderExcluirNão precisa agradecer, claro. É só dizer quando pode estar lá e falamos
É, muito complicado. Falamos disso lá no chat, para esclarecer. Okay?
Beijos, Gata