09 agosto 2014

33º Capítulo – Só que precisas ser forte, por ti e por ela. ✓


Esse cabelo foi um dos melhores, não?

Thursday, 09:24 A.M. In The Street, Texas
− Esta tua família é uma caixinha de surpresas, hã? – Liam limpou-lhe as lágrimas.
– Ainda não viste nada.
– Espero que mais dessas não aconteçam. Porque fica é miuito constrangedor. Tipo, o teu padrasto é o machão preconceituoso, a tua mãe é do tipo arrependida e a Dallas é a arrependida, porém no fundo ambas têm um coração manteiga derretida.
– É bom ter de novo aqueles que amavas odiar, mas agora são apenas os que amas amar. – Demetria deu um meio sorriso bem tímido.
– Deve ser mesmo. Foi ótimo viver essas emoções todas pela manhã, mas tenho planos. – Ele disse colocando a mão no ombro de Demetria.
– Não queres uma boleia/carona?
– Obrigada, mas o lugar onde quero ir não fica muito longe. Eu acho… − Ele riu e despediu-se dela, já ela, continuou até chegar ao seu carro.
Thursday, 09:34 A.M. Orphanage, Texas
– Olá, Demi! Podes cá vir? – Nina gritou do meio do corredor.
– Olá! O que queres? Fui descartada? – Esse era um pesadelo recente, porque talvez Pérola tivesse uma ligação com ela além de “amigas”.
– Credo, menina! Óbvio, que não! É sobre a Pérola. – Nina riu, porém rapidamente mudou a sua expressão. – Sabes que ela tem leucemia? – Ela acenou um “sim” com a cabeça. – Está difícil de encontrar um dador, ela poderá morrer. – Demetria levou as mãos ao rosto, num gesto de “Não é possível”. − Lamento imenso. – Nina pousou as mãos nos ombros dela.
– Isso é uma brincadeira, correto? Ela não vai morrer! – Ela nem podia acreditar que a sua menina estava em risco de vida. Ela gritara baixo para Nina.
– Não, Demi. Antes fosse uma brincadeira. Só que precisas ser forte, por ti e por ela. – Ela abraçou-a. – Vai lá, que ela já está à tua espera.
O coração dela continuava a sangrar e a chorar baixinho. As lágrimas insistiam em cair automaticamente. Acelerou os passos em direção ao quarto. Quando alcançou a porta, parou para limpar os rastos de lágrimas.
– Demi! Quantas saudades! – Correu na sua direção abraçando as suas pernas morenas.
− Olá, minha pequena. Sentes-te bem? – Ajoelhou-se para ver a sua cara delicada e pequena.
− Um pouco cansada, só. O teu rosto está vermelho e inchado. Magoaste-te?
– Não! Foi apenas uma coisa que me deixou triste, muito triste… Vamos até lá fora? – Fugiu do assunto, longe da vista longe do coração.
– Agora? Neste momento? Nós duas lá fora de manhã?! – Esta ideia era bem fresca, ela estava habituada à rejeição, humilhação…
– Óbvio, menina Pérola. – Demetria pegou-a ao colo. Atravessaram o corredor. Tudo parecia normal demais, já ninguém olhava, talvez eles nunca olharam demais. Era um medo, uma insegurança que possuía. Abriram a porta e puderam ter a visão do jardim. A relva devia ter sido recentemente cortada. Ela pousou-a na relva verde e fresca. – Vamos nos sentar naquela sombra da árvore? – A menina acenou um “sim” seguido de um sorriso.
– É bom cá estar! Magnífico, acho que devíamos fazer isto mais vezes, Demi. Já te sentiste assim? – Pergunta inocente com resposta realista. Não, não resulta.
– Sim, devíamos fazê-lo mais vezes. Sim, já estive numa situação parecida, mas tu és pequena para perceber, sim? – Demetria acarinhou o seu rosto. A menina concordou sem entender Demetria. – Porque não vais brincar com aquela menina? Ela está sozinha.
− Vou tentar. – A menina levantou-se timidamente. Aquela imagem fazia Demetria pensar na partida da menina. Deixou que as lágrimas vencessem agora, enquanto nada nem ninguém via. Orgulho? Não, ela só não queria que a questionassem sobre a causa da dor. O maldito telemóvel/celular começou a tocar no bolso de trás dos seus jeans. A desaparecida que já não ligava ou aparecia mesmo lá em casa, depois do ano letivo ter terminado. Demetria ainda hesitou mas seria muita maldade.
– Demetria Devonne Lovato, necessito da tua ajuda! Ao final da tarde, lá pelas dezoito horas. Eu sei que desapareci e nunca mais voltei e blá blá blá... Pode ser? Por Favorzinho! – Ela nunca mudaria essa mania de falar sem falar depois com uma vozinha de bebé.
– Eu poderia dizer o quanto me fazes falta, sua cadela! Poderia até te maltratar até à morte e isso envolveria discutirmos e odiarmo-nos até à nossa morte. Porém, eu sou uma boa pessoa. Sim, vou-te ajudar. Sabes que trabalho das cinco horas até às nove na Divine Art, não? – Demetria disse-lhe num tom de brincadeira.
– Pois é… Não podes faltar por um dia? Caraças, eu sou a tua melhor amiga! Magoaste-me! – Ela voltou a pedir com voz de bebé.
– Okay, Sel! Depois não te queixes que recebes maltratos. – Demetria avisou-a enquanto Selena lhe desligou o telemóvel/celular na cara.

Continue…
Hi, Gatas! Eu voltei e não sei se vou ficar para sempre. Eu não posso prometer como todas as outras vezes. Eu pareço com o José Sócrates, desculpa gente do Brasil / Estados Unidos /Alemanha / China /Ucrânia / Índia / Turquia / Rússia e Indonésia… Eu vou traduzir. José Sócrates = José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa é um político português. Foi secretário-geral do Partido Socialista, de Setembro de 2004 a Julho de 2011 e Primeiro-ministro de Portugal de 12 de Março de 2005 a 21 de Junho de 2011. (Créditos à querida Wikipédia) Ok, chega de lições de cultura e política, se não as “notas” ficarão maiores que o cap. 
Eu alterei um pouquinho o último cap. Penso que ele ficou uma bosta literal, porque só teve a Ruama a comentar :/ Tenho saudades da Rafaela, cadê você?
Eu tenho estado ocupada com os preparativos do canal, porque tenho de acabar de instalar o editor de vídeo, determinar o local, finalizar o fundo e gravar os 03 vídeos (Video de apresentação/ Cover e um outro vídeo que não posso revelar.)
Meninas, há vagas de afiliação para MUITA gente. Se quiserem é só pedir.
Espero que gostem, eu dei o meu melhor.

Beijos. 

Um comentário:

  1. Sério? Que bom saber que há leitoras que ficam assim ^_^
    Não precisa agradecer, claro. É só dizer quando pode estar lá e falamos
    É, muito complicado. Falamos disso lá no chat, para esclarecer. Okay?
    Beijos, Gata

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