– Obrigada, Jéssica, por me fazeres rir. – Demetria caminhou sobre o
piso branco. Ela não fazia baralho, usava uns All-Stars pretos. Ninguém diria
que ela era uma das estilistas escolhidas pela exigente Jennifer. Demetria
bateu na porta de Jennifer.
– Entre! – Mexia em alguns papéis. Alguns, não, eram mesmo muitos
papéis.
– Olá, Jennifer. Sou eu, a Demi. – Jennifer tirou os olhos dos papéis
por um instante.
– Ah, desculpe, Demi. Não tinha visto que eras tu.
– Deixe lá isso. O que se passou? Porquê tanto papel, é preciso ter um
problema e… um problema. – Sentou-se na cadeira da secretária de Jennifer.
− A Divine Art está a
ir à falência. Não há novas ideias. Talvez tenhamos de nos vender, fazer parceria
com outra firma, formando uma só firma. – Jennifer parecia abalada pela única
solução encontrada até ao momento.
– Não, Jennifer. Eu tenho algumas ideias que podem levantar a firma. –
Jennifer pulou da cadeira.
– Diga Demi!
Demetria sentou-se na cadeira em
frente a Jennifer. Tirou da sua bolsa um tipo de papel dobrado e colocou-o
sobre a mesa. Jennifer pegou, receosa, no papel dobrado em dois.
A mulher passou os olhos pelas
frases enumeradas, a expressão dela parecia animada.
– Demi – A mulher posou o papel e
levantou-se em direção a Demetria – Essas “regras”
são excelentes! Demi, o que faz com que tu penses assim? Sabes que o conceito
de moda é tão difícil de mudar... – Jennifer parecia tão “sem palavras”.
– Jennifer, eu tenho uma história
tão dramática nas minhas costas. Eu sofria por causa da moda. Eles eram péssimos
comigo… − Uma lágrima rolou a
face de Demetria. Jennifer enxugou-a e beijou as suas mãos. – Continuando, eu
trouxe alguns desenhos, esta coleção será destinada às adolescentes… − Demetria descreveu tudo e mais
alguma coisa sobre a coleção.
Wednesday, 19:30 P.M. Divine Art Company,
Texas
Jennifer era realmente uma mulher
fantástica, mas o que se passara entre
ela e Jéssica?
– Jennifer? O que se passou entre
ti e a Jéssica? – Jennifer olhou-a, com
medo.
– Demi, isso já passou! Foi só um
mal-entendido, além, nem foi nada. – Ela pareceu bastante nervosa.
– Claro… − Rolou os olhos. Continuaram a falar sobre a coleção, tudo isto
era um grande processo, desde o escolher dos melhores conjuntos de roupa até
experimentar os modelos prontos.
Wednesday, 20:15 P.M. Divine Art Company,
Texas
– Mas, Demi?! Como vamos usar isto?
– Ela perguntava confusa.
– Usando. – Jennifer olhou-a
ironicamente, começaram a rir.
– Claro, Demi. Espera aí, que
horas são?
– São oito e um quarto, por… Espera! Eu já me devia ter ido embora. Ai,
minha Santa…
– É mesmo, Demi. É melhor ires.
– Até logo! – Demetria abriu a
porta da sala de Jennifer e havia alguém que estava a ouvir tudo o que se
passava na sala. – Jessie? Tu estavas a ouvir a nossa conversa?!
– Sim! Sabem que todo Mundo foi
embora, certo? Eu fiquei preocupada.
– Jéssica deu ênfase no “preocupada”.
– Eu pensei que tivessem morrido na sala.
– É óbvio que não! Eu vou
andando, e por favor, não destruam a sala. – Claro que elas eram capazes disso e muito mais.
Demetria correu até ao carro,
tropeçou no caminho, como sempre. Foi
direta para casa com direito a trânsito, porque isso é uma raridade naquela
cidade.
Conseguiu sair daquele inferno, a
sensação de poder descansar fazia-a voar daquele universo. Chegou na garagem,
quando ouviu um baralho vindo do seu bolso. Quem seria o sem juízo a ligar-lhe àquelas
horas?
– Sim, quem é? – Esqueceu-se de
olhar quem era, com certeza seria Selena ou Miley.
– Já não me reconheces, Demi? –
Claro que ela reconhecia! Como não reconhecer a voz da sua garotinha, a sua
diversão de todos de dias. A sua menina.
– Claro! Como não reconhecer a
voz da minha garotinha? Mas isto virou vício? Ligar-me quase às nove horas da
noite?!
– Ainda bem que reconheceste.
Claro que virou, para te ouvir, vou até
ao fim do Mundo. – Lágrimas escorreram dos seus olhos, isto lembrara-a o
que o seu pai lhe disse quando o informou sobre a sua ida para a reabilitação.
“
– Papá? – Sempre o chamava assim, força
de hábito.
–
Diga, Demi. – Ele era tão sereno, sorria sempre quando o chamava de “Papá”.
–
E se eu fizesse algo errado? Algo que o desapontasse? – Os seus olhos já
estavam marejados. – Odiar-me-ia como a mamã? – Baixou a cabeça
–
Demi – Ele levantou a sua cabeça com uma mão. – Ela não te odeia, está bem? –
Acenou um sim. – Mas o que fizeste de mal?
–
Algo que as pessoas rotulassem como “louca”. – Lagrimas escorriam pela sua
face, ela sentia vergonha em falar disso com o seu pai.
–
Demi, ninguém poderá ser rotulado de louco pelos seus problemas. – Ele limpou
as suas lágrimas. – Demi diz-me o que se passou. − Virou lentamente os seus pulsos
e sussurrou um “Papá, eu vou para uma clínica de reabilitação.”
–
Eu já suspeitava. – Ele pegou nos seus pulsos e beijou-os.
–
Não vai discutir comigo? Não me vai chamar de “louca”? Não vai…
–
Demetria, tu és uma garota sem comparação possível. Tiveste de lidar com tanta
coisa forte para uma menina de apenas doze anos. Algum dia teriam de vir as
consequências.
–
Eu pensava que não me ouviria.
−
Para te ouvir, vou até ao fim do Mundo.”
– Só tu para me arrancares um
sorriso. Mas agora cama, ouviste? – Saiu do carro em direção à porta de casa.
– Claro! Adeus Demi. – Ela
desligou, abriu a porta e encostou-se a ela.
– Pensei que estivesses a ajudar
a Sel.
– A Sel? Para quê? Tomaste os teus
comprimidos, Joseph?
– Porque dizes isso? Ela não te telefonou
aos gritos? – Ele falava enquanto cozinhava. Nunca imaginaria que ele soubesse
o que era uma frigideira.
– Não, mas porque é que ela
telefonaria?
– Ah, o sacana do Nick vai pagar…
– Ponto um: O que aconteceu?
Ponto dois: Desde quando cozinhas? – Sentou-se na banca da cozinha.
– Resposta um: O Nick disse-me
que telefonaria à Selena para marcar um encontro. Resposta dois: Cozinho desde
os meus quinze.
– Nunca pensei, que fosses tão…
Tão surpreendente. Cozinhar desde os quinze? Isso porque…
– Tive que aprender, porque os meus
pais viviam para e daquele estúdio. Depois era eu e os meus irmãos que
odiávamos a empregada que lá trabalhava.
– Eu tive empregada até meus catorze
anos, porque a minha mãe descobriu que nós a ajudávamos. Nessa época, a Dallas
ainda ajudava. – O seu sorriso reduziu para um meio sorriso.
– O que se passou com a Dallas, o
Eddie e a Dianna?
– Longa história que vai dar a
outras… três histórias. –
Demetria e Joseph riram.
– Vais querer jantar ou vais
ficar aí sentada?
– Deves achar-te muito engraçado,
Jonas. – Era preciso descrever o jantar? Sejamos diretos, o jantar foi no
máximo agradável.
Wednesday, 21:24 P.M. Living Room, Texas
– Tocas piano, verdade? – Ele
olhou-a pacificamente.
– É o que se diz, eu acho. – Sim,
era para ser uma piada, que não resultou.
– Eu sei que sim, vi-te a tocar
num dos dias em que discutimos. – Podemos dizer que o seu queixo caiu no
momento. As perguntas surgiram na sua cabeça. Como? Porquê?
“ – Sendo assim, vou subir. –
Demetria fez o mesmo antes de se deitar no grande sofá bege. Teve vontade de
tocar piano, tocou algumas coisas sem nexo.
Friday, 11:11 P.M. Lovato & Jona’s House, Texas
Joseph estava para se deitar, ouviu
um piano e uma voz conhecida, não muito alta. Desceu e viu uma surpresa
agradável. Desceu até ao degrau que lhe dava uma visão clara sobre a sala, e lá
estava ela, a tocar de olhos fechados. Obviamente não se apercebeu, assim que
acabou de tocar, deixou algumas lágrimas rolarem a cara. Antes que ela o
pudesse avistar, subiu os degraus à pressa.”
– Seu grandessíssimo parvo. –
Empurrou-o do sofá e caiu.
– Calma, Demetria! Foi só um
apanhado. – Sorriu torto enquanto tentava levantar-se do chão.
– Um apanhado? Estás a ver-me com
cara de famosa?
– Se levar longe a carreira de
estilista, poderemos dizer que sim. – Olhou-o com uma cara de interrogação. –
Ah não, não me olhes assim. Continuando, eu posso pedir-te uma coisinha?
– Desembucha de uma vez.
– Cantas para mim? Agora sem
apanhados nem nada parecido.
Continue…
Olá! Depois de alguns
séculos. Decidi postar, tentei postar algo “grandinho”. Mas, não podia faltar
mistério. E vocês o que acham que ela vai dizer?
Eu estava a pensar em
fazer uma Imagine / Mini Fic, o que dizem? A música que serviu de inspiração esteve
neste capítulo (Turning Tables)
E mais tarde vou
postar a Critica da Fic naquela “página” que diz “Selinhos”, que irá ficar a
chamar-se “Selinhos, criticas e tudo mais…”
Mas há algo mais
importante, que vim aqui fazer uma divulgação. É sobre o novo blog da Êh
Samaraa (desculpe se houver algo errado Êh)
Bjs
Hey my baby.achei perfeito o capitulo.e esse vai ser meu preferido.
ResponderExcluirAquela parte que Demi manda a Perola ir dormir.me lembra eu e vc rsrsrs
Hi Again My Darling. Vai ser o seu preferido? Porquê?
ExcluirLembra, não lembra?
Pela parte do Patrick e da Demi e por que esta muito bom.
ExcluirEu vivo te mandando dormir rsrs
Oii Cissy q saudade de ler sua fic, depois de tanto tempó voltei , eu tava com uns problemas mas já passou..
ResponderExcluirnão tenho.nada a diser da sua fic ,por que como sempre tá perfeita <3 *-*
Oi Rafaela, você me motiva ao falar isso. Espero que esteja tudo bem.
ExcluirObrigada, eu também não postei mais desde dia 04, vou tentar postar hoje em comemoração aos anos da Becca
Awnn *--* que bom saber que eu te motivo *--* Eu Sinceramente Amo mesmo sua fic e como eu consigo me identificar com a Demi nela <3 e demais !!
ExcluirAwnn *--* que bom saber que eu te motivo *--* Eu Sinceramente Amo mesmo sua fic e como eu consigo me identificar com a Demi nela <3 e demais !!
ExcluirObrigada por me motivar. E obrigada novamente por dizer isso, fico até sem saber o que lhe dizer, é a Demi, ela é simplesmente... diva.
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