– Des… ah! Demetria! – Alguém
esbarrou em Demetria, já que ela nunca fazia questão de olhar para a frente
quando a conversa era boa.
– Olá. Olá para ti também, Joseph.
– Demetria fingiu indiferença.
− O que queres de mim, Demetria? – Joseph mostrou-lhe um sorriso
manhoso já com uma resposta formulada em mente.
− De ti? Só o teu irmão. – Demetria retribui o sorriso manhoso e
saiu a andar vitoriosa sem olhar para trás.
– A levar patada logo de manhã?
Da querida Demi? O dia vai ser bonito para ti, Joe. – Nicholas fez-lhe um sinal
de continência e seguiu Demetria.
− Nicholas, cala a matraca, sim?! – Joseph saiu aziado,
provavelmente, ao encontro de Camilla.
– Demi? Estás bem? Demi… Demi…. Demetria!… −
Nicholas encontrou Demetria na sala de aula. Demetria parecia realmente preocupada
e atormentada com alguma coisa, as suas mãos apertavam entre o forte e fraco o telemóvel/
celular.
– Sim, eu estou bem, mas há algo
que me preocupa, e muito… −
Demetria parecia estar num transe. Tinha ouvido e respondido, mas ainda não
olhara ainda Nicholas ou na sua direção.
– Demi, estás a preocupar-me de
verdade, o que se passa? O que se passou para te deixar assim neste estado?
Diz-me – Demetria tinha finalmente olhado Nicholas por uns míseros segundos. – Não
caio nessa de pressentimento.
– A minha irmã ela está a sofrer
bulliyng, tal como eu sofri. Tenho medo que ela faça algo, tal como eu fiz. – Duas
lágrimas fracas formavam-se e ameaçavam rolar face abaixo, a sua voz embargava
e as suas mãos desistiam de apertar o telemóvel/ celular.
Demetria
baixou a cabeça e fechou os olhos. Não demorou para os voltar a abri pela força
e surpresa de um abraço de três pessoas, Nicholas, Trace e Selena. Selena
causou-lhe um grande espanto, ela tinha ido embora dois meses antes de Demetria
entrar para a clínica, o que piorou o seu estado psicológico.
– Desculpa, Demi. Eu sei que não
foi a melhor escolha e altura para me afastar, mas eu não aguentava ver-te
daquele jeito. Tive de mudar de cidade, também, o que eu não pude controlar.
Desculpa, Demi – Selena limpava algumas lágrimas que ela teimava em limpar
depressa. Já não era necessário disfarçar, já as sentira no seu pescoço.
– Sel, eu nunca te culpei por
nada. Eu apenas fiquei muito triste por tu teres ido embora fisicamente, eu
piorei, mas decidi que não aguentava mais e internei-me, porque achava que voltarias
e que não gostavas de me ver daquele jeito, naquele limiar de loucura. – Demetria
chorava agora por duas das pessoas que ama, Selena e a Madison. − Por favor, não te culpes.
– Ok, Demi. Mas podes agora dizer
o porquê de preocupada desde que chegaste. – Selena perguntou limpando com os
seus polegares as lágrimas de Lovato.
− É pela minha irmã. Ela está a sofrer bulliyng, tenho medo do que possa acontecer a partir daqui.
– Vai ficar tudo bem. Tu tens-nos
aos três, sempre que precisares. – Demetria ficou abafada pelo abraço, mas não
se importou.
Monday, 08:20 A.M. School
Of Saint Elizabeth, Texas
Há cinco
minutos que a campainha havia tocado para uma aula proposta para o último ano
escolar, aulas de representação teatral.
– Ele está cada vez mais bonito,
não? Não achas, Demi? – Selena tinha os olhos a reluzir por Nicholas.
– Selena admite. Tu ama-lo! – Demetria gargalhou docemente.
– Está bem, eu tenho uma quedinha por….– Demetria interrompeu
Selena.
– Uma quedinha? Isso é um
penhasco! Sabes quantas vezes disseste que ele era um gato nestes últimos
minutos? – Selena balançou a cabeça negativamente – Quarenta e três vezes!
– Ok, eu vou parar. Mas ele não é
um verdadeiro gato? – Demetria lançou-lhe um olhar mortal e Selena gargalhou.
– Senhoritas Gomez e Lovato, por
favor não falem ou riam tanto e peço-vos que se juntem aos restantes para
ouvirem o trabalho que trazer para a próxima. − Sr. Finn era o professor responsável pela aula de representação
teatral, um homem charmoso na casa dos trinta para os quarenta. − Vocês terão que fazer…
Continue…
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